Parte Experimental

Objetivo

Realizar experiências de laboratório em eletricidade e magnetismo para estabelecer a relação entre a observação experimental e as leis físicas.

Programa

UNIDADE 13 – EXPERIMENTOS EM FÍSICA

13.1 – Máquinas eletrostáticas e visualização de campos eletrostáticos.

13.2 – Medidas de corrente, tensão, resistência e resistividade.

13.3 – Capacitores, carga e descarga, construção e medida da capacitância.

13.4 – Campo magnético produzido por espiras de corrente, bobinas de Helmolz e medida do campo magnético.

13.5 – Torque sobre espiras em campo magnético, momento magnético.

13.6 – Indução eletromagnética, transformadores, motores e aquecimento por indução.

Ementa completa AQUI

Experimentos

  1. Máquinas Eletrostáticas
  2. Medidas de Capacitância
  3. Medidas de Tensão, Resistência e Resistividade (Lei de Ohm)
  4. Lei de Ampère e Indução Eletromagnética
  5. Indução Eletromagnética – Transformadores

Personagens Históricos

Willian Gilbert
Charles Augustin de Coulomb
Carl Friedrich Gauss
Hans Christian Ørsted
André-Marie Ampère
Heinrich Friedrich Emil Lenz
Michael Faraday
Thomas Alva Edison 
George Westinghouse 
Nikola Tesla 
William Sturdy
Joseph Henry 

Avaliação

(Da parte Experimental, 25% da disciplina) Feita a média aritmética das avaliações e relatórios MF serão observados os critérios:

Se MF ≥ 7,00 aprovação
Se MF < 7,00 exame E
Se [(MF + E) / 2] ≥ 5,00 aprovação
Se [(MF + E) / 2] < 5,00 reprovação

Presença mínima em 75% das aulas para aprovação.

Relatórios

O que se espera de um relatório do laboratório de Física III

Em princípio, um relatório deve ser redigido de forma tal que, quando ele for lido por alguém que não presenciou o experimento fique informado:

  1. do que foi feito;
  2. do que se obteve;
  3.  das limitações e das conclusões e do experimento.

Pode-se, geralmente, se supor que o leitor tenha algum conhecimento prévio em física.

Não é necessário reescrever toda teoria física e formulação matemática, apenas os aspectos mais relevantes e equações que se façam necessárias para entender o relatório.

Genericamente, um relatório bem completo deverá contemplar, em seu conteúdo:

INTRODUÇÃO, onde se diz a que se propões a experiência. Por que realizá-la. Qual o fenômeno estudado em questão. Que conhecimentos ou informações a respeito desse fenômeno ou do sistema pretendemos obter. Que questões, basicamente, estaremos tentando responder ou que hipóteses científicas estamos querendo confirmar.

EXPOSIÇÃO TEÓRICA, onde se expõem os conhecimentos teóricos necessários à compreensão, tratamento e/ou análise do experimento e dos dados e resultados obtidos. Quais as leis, quais as relações entre grandezas e quais princípios físicos.

DESCRIÇÃO DA APARELHAGEM que foi utilizada. Aqui é importante salientar a função do instrumento/equipamento no experimento.

DESCRIÇÃO DA MONTAGEM, do MÉTODO e do PROCEDIMENTO que foi seguido na obtenção das medidas e eventuais observações a margem do procedimento.

EXPOSIÇÃO DOS DADOS obtidos a partir das medidas, sob a forma de médias, desvio padrão, tabelas, gráficos e etc., convenientemente organizados de modo a facilitar a análise.

ANÁLISE DOS DADOS, com discussão sobre precisão, a validade, as possíveis causas de erro, algarismos significativos, etc.

CONCLUSÕES obtidas a partir da análise dos dados.

Obviamente, tais itens não necessitam aparecer assim discriminados, nem nesta ordem em todos os relatórios. O aluno deverá julgar, em cada caso, da conveniência de incluí-los ou não, de ordená-los, de reagrupá-los.

Um bom relatório deve ser CONCISO. Não gaste espaço como coisas irrelevantes.

NÃO COPIE O LIVRO TEXTO E/OU ROTEIRO.


“O Laboratório de Física deve ser, antes de tudo, uma ponte que conduza o estudante, a partir das Leis e Postulados idealizados e discutidos nos livros-texto, ao que realmente acontece no mundo real. O Laboratório não pode ser considerado como uma disciplina separada num curso de graduação em Física. Ele deve ser uma parte específica do estudo de Física, pois ela é essencialmente uma ciência experimental.” – Juraitis e Domiciano.

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